quinta-feira, 31 de maio de 2007

Frente a frente...

Sentei-me
Frente a frente
Com a minha alma
Pedi-lhe que falasse
Que dissesse tudo
Eu estava ali
para a ouvir...

Mas o silêncio
Permanecia...

Um silêncio
que se ouvia
que falava e
acontecia
cheio de vida
feito de pedaços
pequenos pedaços
de um tempo
por descobrir
por encontrar
para procurar...

Nada dissemos,
Mas tudo ficou dito...

Deixamos ainda
que luz do sol que rompia
Inundasse o nosso momento
Antes de partirmos...

elsa sekeira

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Saudade...

Hoje acordei nostálgica...
Aquela nostalgia que me reporta para tempos longínquos, em que corríamos pelos corredores do liceu, faltávamos ás aulas (não muita vez...ahahah) para ficar a cantar (e logo eu que nem sei cantar...), no banco da avenida, em que me dedicava aos estudos como se mais nada houvesse e aos mesmo tempo... era eu...pura adrenalina, os meus amigos eram na sua maioria os rapazes...eu era para eles companheira de jornada, confidente, conselheira dos seus amores e desamores, e umas vezes a mãe e outras a filha, tudo envolto no sentimento grandioso da AMIZADE!
O sector feminino é que me olhava muitas vezes com outros olhos...pois eu era a querida deles, e isso fazia-lhes confusão...!! No entanto era pura amizade... em que um - gosto de ti...era apenas um gosto de ti... um abraço apenas um abraço, e duas mãos juntas, apenas Amizade...

Ouviamos o “perfume patcholi” , “I steel loving you”, "Angie" e tantos outros...
Nunca houve mal entendidos…apenas alguns dissabores passageiros, pois “alinhar” com o sector masculino era complicado, porque eles ás vezes metiam-se em sarilhos, e claro, eu também era sempre chamada para ouvir os raspanetes...mas lá os ia safando... com umas histórias “engraçadas” que pegavam sempre!! Ahaha! Pois, ser aplicada e atinadinha dentro da sala aula de aulas tinha a suas vantagens, marcava um território...e os professores achavam que eu era o sossego em pessoa!

Recordo tudo isto com tanta saudade...a idade da inocência, nos tempos da inocência, quando a idade já nem era de tanta inocência assim, foi assim que aprendi a amar, foi assim que aprendi o nobre sentimento da Amizade... que mais não é que Amor feito amizade! Ainda hoje, que já casamos, temos filhos, família, problemas...quando nos encontramos lá ficamos a recordar os bons velhos tempos, e hoje acordei assim, recordando, enchendo-me de saudades, desses tempos, dos meus amigos, alguns que não vejo há tanto tempo...mas as saudades arrastam saudades, e “reuni” todos, as saudades alargaram-se aos amigos mais antigos e aos mais recentes, embora saiba que todos eles estão num sítio onde nos podemos encontrar sempre...no
CORAÇÃO!
Foi de lá que vos escrevi! Obrigado por existirem!!!

terça-feira, 29 de maio de 2007

Fico a ouvir....


A neblina que paira
que impede de ver o sol
que vai manchando em tons cinzas
não por fora
mas por dentro,
e vai alastrando
num crescendo
que não dá para deter...

Mas eis que
de repente
tudo muda...
Pela voz que vem
De longe,
e oiço,
fico quieta a ouvir
sossegada em mim
e escuto
no prolongamento
do tempo...
O eco
que se prolonga
Ficando a repetir
Por muito tempo
O som da paz
Da paz...da paz...
Daquela paz
Que acalma os corações
Que se inquietam
Na tristeza
Do nada
Ou de um pedacinho
do tempo
Que parece parar o tempo
Quando o tempo
Não se para
Pois a vida prossegue
não se detém
enquanto caí uma lágrima
pode nascer uma flor!

E amanheceram...


Os meu pensamentos amanheceram
No raiar quente
de uma manhã de verão
Onde os odores dos frutos
Se misturam
com o das flores dos campos
E tudo gira,
num salpicado de cores
a natureza que se levanta
De um sono que terminou
E agora é hora de colorir
O mundo
De desenhar o sol
Em cada coração
Depois de ouvir o som
Dos pensamentos
Das vozes profundas que se
Fizeram ouvir
Quando o silêncio sublime
Entoou a sua balada
Que sossega os corações
Que despedaça
As dúvidas
Que entrelaça
Todos em tudo!

E do fundo de mim
Sorrio,
porque o sorriso
É a linguagem universal
Aquela
Que os homens ainda entendem!
elsa sekeira

sábado, 26 de maio de 2007

Quero Chegar...

Subo a colina...está frio, o céu ameaça chuva, o vento rodopia ao meu redor,
Quer dizer-me coisas...mas eu não quero ouvir...e subo a colina, quero estar só, mas longe do mundo, por isso subo a colina, o esforço obriga-me a pensar, e o ritmo do meu passo, vai-se acertando com o ritmo do meu pensamento...quero ver tudo lá de cima, quero encontra-me com a planície do meu pensamento...e espalha-lo naqueles prados, quero beber água da fonte que está lá no cimo, vou só, não levo nada, porque lá de nada precisarei...no caminho não vejo passos na terra, há tanto tempo que ninguém sobe a colina...o caminho é íngreme, o vento faz o pó espalhar-se...e está frio, mas não desisto...hoje quero chegar lá acima...

À beira do caminho o desfiladeiro acentua-se cada vez mais, sinto-me cansada...mas continuo, de vez em quando paro e olho o caminho percorrido...já falta pouco, está quase...chegarei...

E cheguei...o vento acalmou, a fonte continua a brotar por entre as rochas, e bebo água, faço-a deslizar pelo meu rosto gelado e cheio de pó, os prados verdejantes erguem-se ante os meus olhos, ali existe um mundo feito silêncio, um mundo que o mundo não quer descobrir, porque é difícil chegar lá...

E rodopio sobre mim, sinto-me feliz porque cheguei, quero festejar...apesar do cansaço...
Mas, depois volto para mim, e fico sossegada no fundo de mim...oiço o bater do meu coração que ainda está acelerado...mas depois, pouco a pouco vai sossegando... olho o desfiladeiro, e vejo que até ali naquele pequeno mundo cheio de sossego, de silêncio e de Deus...o perigo paira, e afasto-me, não sem antes ver as pedras que fiz rolar e vão caindo, rolando pela encosta...até os meus olhos as perderem de vista...



Sinto-me pequenina lá no alto...vejo tudo também pequenino, porque distante, deixo-me inundar por aquele silêncio, que me acalma, sento-me no chão e fecho os olhos...

Vou ficar até que os meus pensamentos anoiteçam e amanheçam...

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Liberdade...


Gosto de correr, saltar pelos campos, e quanto mais vastos forem esses campos, melhor, não sei ficar atrás da vidraça a ver a vida acontecer, não! Tenho que participar nessa vida, tenho de sentir que as flores, os pássaros, as árvores, a água que corre no rio, e as pessoas precisam de mim...de outro modo não sei viver!




E corro, percorro tudo o que a minha limitação me permite, vou até onde puder ir, sempre livremente, como a borboleta que poisa de flor em flor, que a acaricia suavemente, retira algo que a flor até agradece...mas não lhe altera a beleza, e parte, um dia voltará a essa flor, sabe que passou lá, que foi importante para si, mas tem que seguir em frente, há outras flores que precisam de ser visitadas e parte num voo suave, num voo de liberdade, e sinte em si o perfume das flores, e em cada uma quer deixar um pouco dele, mas agora tem que ir, as suas asas precisam de voar, voar e nesse saltitar de flor em flor, vai crescendo, assim pode ensinar as borboletas bebés a saltitar também, a espalhar no mundo o perfume de todas as flores, e desenhar nesse mesmo mundo um arco-íris colorido com perfume de flores...


É assim que do fundo da minha fragilidade me sinto forte, voando...saltitando, que nenhuma flor me queira aprisionar, que nenhuma me corte as frágeis asas...porque aprisionar é limitar...que todas as flores pensem como a borboleta:
“Tudo o que amo deixo livre...”

terça-feira, 22 de maio de 2007

A minha gaveta...





Abro a gaveta, tiro tudo para fora, vou arruma-la, vou-me desfazer de tudo o que está lá só para encher a gaveta...tantos papéis...rasgo, deito fora, e outro papel, e outro...vou rasgando, lentamente, sem pressa, mas...há papeis que não rasgo, lastros de uma recordação e outra...e volto a dobrar...a colocar na gaveta...há também folhas em branco, de um branco que já não é branco, de um branco que se gastou, de há tanto tempo estar ali, na gaveta... volto a colocar tudo...fecho a gaveta e volto a abri-la, afinal...preciso de quase tudo o que tenho na gaveta, mas para quê? Não sei, talvez um dia saiba...hoje não sei, as recordações guardo-as como partes de momentos que perduram no tempo, ainda que o tempo se gaste, as recordações ficam... quero-as lá, as folhas em branco, podia deitá-las fora, já estão amarelecidas pelo tempo...são folhas esquecidas pelo tempo, mas ainda assim deixo-as ficar, quem sabe um dia...se houver dia...e ao fechar mais uma vez a gaveta, fecho também os meus olhos, e penso, que um dia não estarei aqui e virá alguém abrir a minha gaveta e abrirá os meus papelitos e admirar-se-á perante o que eu guardo, e quererá saber porque guardei aquelas folhas amarelecidas pelo tempo, gastas, nalgumas faltam-lhe até bocados...e eu não estarei cá para dizer...
...guardo essas folhas brancas, velhas, gastas, porque nelas está representada uma vida, de trabalho, de semear, regar, cuidar, de intempéries, de devastamento das culturas, e de voltar a semear... e de tentar colher...e de passar a vida inteira na esperança de um dia escrever...”Colhi a espiga madura...” , por isso insisto em guardar as folhas, velhas e gastas, elas representarão sempre a esperança, que guardo na minha gaveta, nessa gaveta onde todos podem entrar, tenho a chave, mas não fecho a gaveta, deixo a chave pendurada, porque amanhã posso bem não estar cá... essa gaveta tem um nome... o meu Coração!



Agora parto para o campo...



,...choveu, houve tempestade é preciso vigiar as culturas, não deixar as ervas crescerem, é preciso estar presente junto do que se semeia, é preciso arregaçar as mangas e sujar os pés na terra, e ao fim do dia serenar, com a certeza de que tudo se fez...e se outras tempestades vierem, voltarei a plantar...e se nunca colher a espiga dourada, madura... na minha gaveta ficará a certeza de que tudo fiz...de que tudo dei, de que tudo amei...”tanta vez sem entender...tanta vez a sofrer...”

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Vamos Rezar...



O silêncio é a minha Oração preferida, talvez por que vivemos num frenesim, dos barulhos do mundo, dos barulhos das emoções que diariamente se acumulam provocando ruído, talvez porque o mundo é um sítio demasiado barulhento, talvez porque não conseguimos estar sós, há sempre demasiadas pessoas que nos solicitam para isto, para aquilo...por isso, para mim o silêncio é algo divino, o silêncio total é a ausência de barulho, de emoções, de pensamentos, nem sempre é fácil consegui-lo na sua totalidade, mas é um exercício que deve ser praticado, e eu gosto de o praticar...como se desligasse tudo, desligo o mundo e em seguida desligo-me a mim...fecho as janelas de mim própria e deixo-me estar, na contemplação de um eu interior, sem que muitas vezes o veja, permaneço em branco, e recordo a frase de Samuel...” Fala, Senhor que o teu servo escuta...”...E depois do silêncio, nada fica como antes, nem em mim, nem no mundo...

Rezo, quando tu ou tu... apareces não importa quando e me queres confiar as tuas mágoas, as tuas dores, as tuas lágrimas... ou eu te quero confiar as minhas... e juntos tentamos transformar tudo isso, nem sempre é fácil, mas como esse momento se torna um Momento de Oração, parece que tudo se vai transformando, assim...sem mais...

Também rezo na net (ahaha!!) pois, é verdade, também se reza por estas bandas, entre bytes e megabytes, quantos momentos de Oração não houve já por aqui? E houve alguns tão grandes que até deram em conversão!

Rezo quando mantenho um diálogo interior e permanente com Deus, rezo quando trabalho, quando escrevo, quando brinco...quando admiro a vida a acontecer...porque rezar deve ser algo espontâneo e não apenas limitado ao repetir de textos que acabam por se tornar mecânicos, deixando assim de fazer parte de algo emocionalmente vivido ou sentido, a maior parte das vezes...

Rezo quando preparo os encontros e procuro sempre a melhor forma de chegar quer aos jovens, quer aos adultos, a forma de que não seja de modo algum a minha palavra que lhes levo, mas sim a Palavra de Deus!

Mas... ás vezes também rezo “na forma” que todos a entendem como tal...talvez não tantas vezes, porque é a que sinto mais “mecânica” ... é aquela que talvez menos o meu coração sinta..embora e talvez devesse ser ao contrário...





Hoje neste dia - 22 de Maio de 2007 pelas 22 horas,
Que os nossos corações se unam em Oração, não importa a forma que seja escolhida, escolham a vossa forma, aquela que mais toca o vosso coração, aquela que mais vos faz sentir a presença de Deus...
Vamos todos Orar por Maddie!



"Corrente de oração e silêncio por Maddie
Os portugueses são convidados, pelas 22h00 desta terça-feira, 22 de Maio, a rezar ou a ficar em silêncio, por Madeleine McCann, a menina britânica desaparecida há 17 dias no Algarve.A iniciativa foi acolhida pelo Pe. José Manuel, pároco da igreja da Praia da Luz e é da comunidade local das Carmelitas. A passagem bíblica proposta é do Evangelho de Lucas (Lc 2,41-51), onde se relata o desaparecimento e o posterior reencontro de Jesus com Maria e José, no Templo de Jerusalém. "

In - Notícias da Agência Ecclésia de 21.05.2007

domingo, 20 de maio de 2007

A àrvore...

Era uma vez uma família, que decidiu plantar uma árvore, ela era pequenina, precisava de tanta coisa para crescer... nos primeiros tempos trataram dela, mas depressa a foram esquecendo...demorava muito tempo a crescer...nunca iria dar fruto...comentavam, e a árvore pequenina sentiu-se abandonada...mas, ainda assim...insistia em crescer, mesmo sem cuidados lá ia ela crescendo, um dia, outro dia...muitos dias!




E passaram-me muitos anos...a árvore tinha crescido, mas estava seca, os seus ramos erguiam-se para cima, mas secos, de vez em quando vinha a senhora que a havia plantado e lá ficava ela a protestar contra árvore, outras vezes aproveitava para ficar ali falando sozinha, e a árvore a escuta-la, a árvore que estava quase morta, ainda a conseguia ouvir...queria dizer-lhe - devias ter cuidado de mim, mas não o fizeste, mas ainda te consigo ouvir, Alguém foi cuidando de mim...-E todas as tardes lá aparecia a senhora, para mais um monólogo, queixava-se de tudo, e nem reparava que a pobre da árvore estava quase a morrer... ás vezes deixava escapar..."nunca deste fruto...devia mandar-te cortar...mas pronto, já fazes do jardim...deixa-te estar ..."

Até que um dia, apareceu por aqueles paragens um pastor com o seu rebanho, a árvore pareceu nunca ter ouvido o bramir das ovelhas, nem o tilintar dos chocalhos, aquilo pareceu-lhe música...e sentiu como que se a sua seiva quisesse voltar a correr, alegrou-se perante o aocntecimento! depois ficou a observar tudo, o pastor adorava as ovelhitas, todas tinham um nome e ele dava-lhe tantos miminhos...a árvore queria ser uma delas, a árvore que tinha crescido sozinha, sem saber o que era amor, agora via naquelas ovelhas e no seu pastor o amor a transbordar...Ficaram muito tempo, as ovelhas aproveitaram para dormir um pouco e o pastor encostou-se á árvore também para dormir...poderia ter escolhida outra..havia tantas, e com muita folhagem...mas ele adormeceu ali...e a árvore do fundo de si, gritava em silêncio...Salva-me! Quero ser uma árvore como as outras! E o pastor ouviu mesmo os eu grito, porque quando acordou, dirigiu-se á arvore e disse-lhe que ela estava doente, porque a tinham abandonado, mas que ele agora viria todos os dias com o seu rebanho e que ia cuidar dela, cuidaria tanto que ela ainda havia de dar fruto!!
A àrvore dançava de contentamento, pulava e todos os dias aguardava a chegada do rebanho e do pastor, em poucos dias ficou sem erva ao seu redor, o pastor cuidou da terra, falava com a àrvore com a mesma doçura e com o mesmo amor que tratava as suas ovelhitas! E a árvore começou a recuperar!!
Novas folhas cobriram os seus ramos, os pássaros que nunca mais tinham aparecido por ali, vinham descansar na sua copa, muitos vieram para a sua sombra, e a árvore sentia-se feliz! Mas, a senhora...não estava a gostar da ideia... a árvore começava a estar sempre "ocupada", todos queriam ficar junto a ela...agora a árvore já não era só dela...já não podia ficar ali todas as tardes no seu monólogo..e de novo se insurgia contra a árvore..."primeiro quando estavas a morrer, ficavas aqui disponivel para mim...agora há por aqui sempre gente a mais! Achas isso bem? Afinal fui eu que te plantei!" E a árvore queria dizer-lhe... - que importa plantar, se depois não soubeste cuidar? - ...mas, a árvore não podia falar... e ficava em silêncio ouvindo coisas injustas...

Até que chegou a Primavera...e pela primeira vez os seus ramos encheram-se de flor, a árvore estava linda, e todos queriam desfrutar da sua beleza, da sua sombra, cada vez mais pessoas, mais pássaros escolhiam a árvore "esquecida" durante tanto tempo...



E nesse verão...vieram os frutos! A àrvore deu frutos... e todos podiam comer dos seus frutos, e eram bons! Todos sorriam porque chegavam, colhiam e comiam... Quem mais uma vez não achou graça nenhuma foi a senhora que plantou a árvore...e mais uma vez ela ia protestando contra a árvore... - Esses frutos são meus...afinal fui eu que te plantei, fui eu a única pessoa que vias quando estavas a morrer..." a senhora não pôde concluir a frase, porque atrás dela estava o pastor que também vinha colher um fruto e disse-lhe:



As árvores são como os animais, e como as pessoas...não podem viver sem AMOR, a senhora plantou esta árvore é verdade, mas pouco a pouco deixou-a morrer...servia-se dela, mas nunca lhe perguntou se ela ficaria melhor se não tivesse erva á sua volta, e se tivesse a terra cavada... Deus não a deixou morrer, foi-a aguentando até eu chegar, até eu cuidar dela...os frutos que ela deu, são, pois de Deus, não são meus, e muito menos são da senhora! desta vez foi com uma árvore...imagine que era com uma pessoa!
As lágrimas corriam pela face da senhora, e o pastor abraçou-a, dizendo-lhe que todos erramos, mas que temos que ter muito cuidado com os nossos erros...que por causa deles a Vida pode bem não acontecer!

sábado, 19 de maio de 2007

Felicidades!

Cada vez que vires
os caminhos desenhados
no céu,
sorri
é a paz, o amor que se anuncia!
Assim vejo eu
esses caminhos,
que me lembram sempre
que o amor e a paz são possiveis
basta querer!

Sei que os viste hoje,
num momento especial,
guarda-os dentro de ti,
recorda-os sempre,
e que tudo o que eles simbolizam
seja presença constante na tua vida!

Hoje foi um dia especial para a

Cátia - http://cticho.blogspot.com -

e para o Felipe - http://ffanuel.blogspot.com -

Ambos, mas separadamente iniciaram uma nova vida, que a vossa caminhada que agora começa seja sempre plena de Luz, Amor, Paz e de Jesus!!

Estive convosco, aí bem juntinho a vocês...pois estive no vosso coração e vocês no meu!!

Para os dois os meus sinceros Parabéns!!!


quinta-feira, 17 de maio de 2007

Serão sinais??

Que acham...Haverá coincidências...Haverá acaso?

Estas palavras não costumam fazer parte do meu dicionário de vida...costumo falar em sinais, que só poderão ser de Deus...porque a partir de determinadas situações que normalmente as pessoas chamariam de coincidência, tenho presenciado ao desenrolar de grandes acontecimentos, grandes na sua essência...

E o que é um sinal?
” através de uma realidade perceptível, há algo que nos remete para uma outra imperceptível....”
Paulo Coelho diz....”...tudo foi escrito pela mesma Mão...”

João Paulo II disse:”...Na realidade, todas as coisas, todos os acontecimentos, para quem os sabe ler com profundidade, encerram uma mensagem que em definitivo, remete para Deus..."

Eu acredito que Deus nos fale através de sinais, de situações que nos transportam para um determinado fim!

E é fácil ver/ouvir e sentir os sinais?
Claro que não é nada fácil, porque o ser humano tem uma grande tendência de querer coisas praticas, que tudo se resolva logo... por isso é muito mais fácil dizer...”Isso é coincidência” ou “ Foi por acaso!” E o assunto termina ali,...Porque se dissermos - è um sinal!” isso vai dar muito trabalho, pelo menos a princípio...é preciso explorar o sinal, é preciso segui-lo, ver até onde nos leva...e nós a maior parte das vezes não queremos Ter trabalho...essa é que é verdade! E vamos acreditando que sim ...que há coincidências, que há a caso...mas não, na minha opinião, e é só a minha opinião...NÃO HÁ!

Depois há outros aspectos fundamentais...é preciso estarmos atentos, e nós a maior parte das vezes andamos distraídos ou demasiado ocupados, para ver no firmamento um aviãozinho que passa, um pássaro que vem cantar para nós uma melodia tão suave, alguém que aparece contando uma história...alguém com quem falamos ao telefone e diz que vai almoçar exactamente o que nós vamos almoçar...isto são exemplos apenas...se virmos que isso é coincidência, passamos á frente, arquivamos no nosso arquivo morto, de preferência, assim não necessitamos de voltar a consultar, mas se virmos nessas pequeninas coisas a Mão de Deus, talvez isso mude tudo, e é que nunca muda só para nós, muda para todos, e como é importante tentar mudar as coisas...não acham?

E tudo isto só pode acontecer se mantivermos o nosso coração aberto, disponível, quase como o de uma criança, para nos deixarmos tocar pelas coisas pequeninas, que podem muito bem vir a revelar-se grandes!
A Vida é um grande sinal e não mera coincidência...


quarta-feira, 16 de maio de 2007

Desafio -



Mais um desafio...mais uma corrente...de amizade!

O Né - http://nenanet.blogspot.com/ - desafiou-me!
O desafio consiste em completar as frases....
Pois, então vamos ver o que isto vai dar...:
Eu quero: Que o mundo viva de mão dada,
Eu tenho: Que inventar tempo.
Eu acho: Que a maior parte das pessoas sofrem de egoísmo agudo!
Eu odeio: A hipocrisia, a falsidade
Eu sinto: Que não chego a todo o lado
Eu escuto: De tudo um pouco
Eu cheiro: A natureza
Eu imploro: A Paz
Eu procuro: viver em paz, comigo e com os outros!
Eu arrependo-me: por vezes de dizer aquilo que penso, as pessoas não gostam de ouvir certas verdades
Eu amo: a Vida, o meu filho, o meu marido, a minha família, um monte de gente ( se bem que noutro sentido ...) e Deus!
Eu sinto dor: Perante a crueldade do mundo
Eu sinto a falta: dos meus amigos que estão longe.
Eu importo-me: pelas tristezas dos outrosEu sempre: procuro ser justa
Eu não fico: parada
Eu acredito: Em Deus, no Amor, amizade, em tudo que não se vê mas se sente.
Eu danço: sempre que posso
Eu canto: Quando estou sozinha (de preferência que ninguém ouça! Ahahaha!!)
Eu choro: Por tudo e por nada
Eu falho: Muitas vezes
Eu luto: Sempre
Eu escrevo: Todos os dias
Eu ganho: amigos onde quer que vá!
Eu perco: Horas de sono...ahahah!
Eu confundo-me: Com a falsidade
Eu estou: AKI... sempre!
Eu fico feliz: sempre...mesmo quando estou triste, procuro estar feliz
Eu tenho esperança: Num mundo melhor, que começa em nós!
Eu preciso: de todos!
Eu deveria: Descansar mais...
Eu sou: A elsa sekeira...só...chega... sou o que sou e não o que os outros gostariam que eu fosse...Eu não gosto: Que me magoem, nem gosto de magoar os outros!

Cheguei ao fim, passo o desafio para:

- Anawim - http://anawimyeshuah.blogspot.com/ -
- Maria - http://solaoamanhecer.blogspot.com -
- Pe.cl . http://nocimodamontanha.blogspot.com/
- Silêncio - http://silenciosnanoite.blogspot.com
- Sei que existes - http://seiquexistes.blogspot.com
- nahar (meu maninho!) - http://jogodepalavra.blogspot.com

Esperando com ezste desafio ficar a conhecer-vos mais um poucp! Tenham paciência!!!

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Querido Filho!

Fico olhando-te enquanto dormes, envolvido na paz, nos sonhos de criança, que passam para mim... porque tu és parte de mim, a parte mais importante do meu eu!

E fico recordando-te quando eras aquele menino pequenino que eu estreitava entre os meus braços, e ainda hoje estreito...mas, naquele tempo era diferente, não eras autónomo, precisavas de mim para te alimentar, para te pôr a dormir, para te dar banho, enfim... precisavas de mim...e eu adorava dar-te tudo o que precisavas, como ainda hoje, sem que me o peças...eu dou, porque te amo...já se passou tanto tempo...tantos sorrisos, tantas e tantas lágrimas já passaram no meu rosto e no meu coração! E esse amor é imutável, mesmo quando fazes disparates, e magoas os outros com a tua ideia de que já és crescido! E que tens que fazer disparates como os homens! Não queiras, não tenhas pressa de crescer...eu que podia ser adulta, não o quero ser! Ser adulto é muito complicado! Acredita! Mais vale viver a vida, com um coração de criança, sabendo que na vida nada podemos modificar...a não ser a nós próprios!
Quero que cresças, que voes, que sejas feliz, mas acima de tudo que guardes sempre o teu coração de criança, puro, humilde e que se dá!
E quando eu já não estiver a teu lado, essa será a recordação maior que terás de mim, meu filho!

Sei que crescerás e eu quero ver-te crescer, quero que sejas um Grande Homem! Mas guarda no teu coração a certeza que cada vez que os meus olhos cruzam os teus, o meu coração continuará a dizer, como na primeira vez que te vi...”Oh! o meu menino, tão lindo!” e aquele primeiro beijo, aquele primeiro abraço, ficarão sempre gravados no meu coração que é teu, como um fogo que o ferro gravou para sempre!!

Peço a Deus que te proteja, hoje e sempre! A ti e a todas as crianças!

sábado, 12 de maio de 2007

Maddie...Maria...

Querida Maddie!
Hoje é o teu aniversário,
quatro anitos,
és uma flor,
que ainda mal sentiu o orvalho
nas suas pétalas,
tens nos olhos a Luz da Vida,
no teu coração a pureza de criança,
neste dia...e em todos os dias...
Rogo por ti a Maria,
que Ela te proteja em seu coração,
e te traga a bom porto!
Parabéns Maddie!

Deixo-te Balões...Que eles sigam para junto de ti


que te encontrem,


e te tragam de volta,


para os braços


de todos os que te esperam,


cheios de amor e em lágrimas!


Mãe Querida,
neste dia que se aproxima,
rogo que olhes por todos nós,
os teus filhos,
que nos indiques o caminho
quando a escuridão da noite
tomar conta dos nossos corações,
que cales as palavras injustas
nos corações dos que odeiam,
ensina-os a amar,
e ajuda-nos a fazer sempre
"o que Ele nos disser..."

Protege os inocentes,
especialmente as crianças,
as que vão nascer e as que
já nasceram,
que nenhuma possa ficar longe
do amor dos seus pais...
Neste dia, Mãe...
olha por Maddie...

elsa sekeira

quinta-feira, 10 de maio de 2007

O Baú...


O tempo passou, o tempo passa sempre depressa demais, os momentos que vivemos não voltam, agora cresci, embora continue traquina, mas nunca esqueço o que vivi, nunca esqueço o que me fez crescer, o que me fez ver sem nevoeiro, o que me fez desfazer de tantas e tantas coisas que guardava num baú, que estava corroído pelo tempo, e eu insistia, em guardar... e o pior nem era guardar o baú...mas, sim o seu conteúdo, todos os dias abria o baú e lá ficava a revisitar tudo...e como me doíam essas visitas...um dia, outro dia, um mês e outro...um ano e outro ano...e todos os dias...mergulhava naquele baú, que cheirava a mofo, quando o abria podia sentir isso, e ainda assim, continuava a abri-lo...aquele odor, aquela humidade provocava-me náuseas...a escuridão que se desenhava quando abria a tampa era assustadora...mas todos os dias lá estava eu, como um ritual, abrindo a tampa, que já nem tinha fechadura...


Até que um dia... num dia que o sol brilhou, brilhou... brilhou tanto que os seus raios podia vê-los na noite, sobressaiam por entre o luar e o brilho da estrelas...
Nesse dia...abri o baú...na tua presença, nunca o tinha aberto para ninguém...que coisas velhas eu guardava lá, pensava eu enquanto te as mostrava, mas tu...ficavas olhando-as, vendo-as desfilar, vendo-as magoarem-me... até que fechaste o baú...e retiraste-o do meu olhar...não sabia que o levarias nesse dia...mas levaste!
Procurei-o, mas não o encontrei...no seu lugar deixas-te algo lindo, que abro muita vez:


E que fica a tocar uma balada linda, linda! Que fala das flores, do sol e da primavera, e posso sentir esse odor fresco que fica a pairar no ar, uma e outra e outra vez!
E no livro... para eu não me esquecer nunca daquele dia... estava escrito...





Foi ao ler… que vi que tinha sido um Anjo que levou o meu baú, e foi nesse dia que aprendi que:

Só se aprende a amar, amando
E a ser +
Humilde, generoso, altruísta
Do Amor e de Jesus!

terça-feira, 8 de maio de 2007

Silêncio...


Gostava de escrever algo ...o quê? Não sei...permaneço em branco e sento-me nesta secretária, abro a janela e aguardo, oiço o silêncio lá fora... cá dentro... o silêncio em mim...
Procuro palavras que não encontro, terei que inventar as palavras...terei que Ter a coragem, de aqui me sentar, fazer deste teclado o meu piano...e como o músico...vou compor, uma balada...se as notas saírem, se as palavras se formarem...sinto-me insignificante...não tenho nada em mim, e ainda assim...ouso continuar a escrever, devia parar agora, mas quero continuar, neste trilho que me levará não sei onde...

O silêncio propaga-se, escorre pelas paredes, os livros perfilam a meu lado, cheios de palavras, palavras que eu não encontro em mim, o sol faz-se silêncio para iluminar, para aquecer, até o esvoaçar dos pássaros é silencioso...nada posso ouvir, porque na natureza quieta, parada que me envolve a vida faz-se em silencio, sem palavras...e é nesse mergulho de silêncio que sinto a tranquilidade de desfrutar este momento, que é meu, os telefones cessaram, as pessoas desapareceram, por momentos, suponho...e o silêncio sentou-se a meu lado, invadiu o meu ser, e trouxe-me o equilíbrio, o entendimento e segredou-me em silêncio... que ás vezes é bom não termos nada em nós, porque só assim...vazios...nos podemos preencher...nem que seja de silêncio...

segunda-feira, 7 de maio de 2007

A natureza grita...

Grita nos tons das suas flores
Que despontam
Para a vida
Grita no sol que vai aquecendo
Devagarinho

Grita nos dias que vão crescendo
lentamente,

Grita nos corações dos homens
Que vão sofrendo baixinho,

Porque os homens,
Nunca vão entender os homens,
Eles ditam as suas leis
e cada lei é suprema...
ilusão...

Grita...
... porque eu não sou
Mas tu és...
...ou pelo menos pensas que és...


domingo, 6 de maio de 2007

Dia da Mãe!


Sou mãe,
Ser mãe é maravilhoso, o sentir um ser dentro de nós, é lindo,
É exactamente o Milagre da Vida! De uma vida que protegemos, que amamos
Que ainda não tem rosto, mas que tem coração e isso basta!
De tudo o que vivi até hoje, essa foi sem dúvida a experiência que mais me tocou, me marcou e talvez tenha mudado o ritmo de muita coisa interiormente, descobri, porque o vivi, que o meu filho, é um pedaço de mim, mas não um pedaço qualquer, será sempre um pedaço do meu coração, que não está em mim, talvez o meu coração esteja defeituoso, pela falta desse pedaço, mas ainda assim, é um coração feliz, por ver o seu pedaço... que ama, que vive, que chora e sorri, assim é a vida, assim é o amor, um amor que podemos abraçar, que podemos ouvir, e ainda assim, que ele seja sempre livre para voar, para seguir a sua vida...
Amo-te Filho!!



Para a minha Mãe,
deixo também o meu amor!
Serás sempre aquela que me gerou,
E que me amou,
Sei que tudo o que senti
Ao ser mãe,
Foi o que tu sentiste,
Deste-me tudo,
Fizeste de mim a pessoa que sou,
Estou aqui...e eu agradeço-te!
Amo-te, Mãe!



Para ti Maria,
Nos teus braços Jesus,
No teu coração a humanidade,
Continua olhando por nós,
Ensina-nos todos os dias
A expressão do amor de mãe,
Que é, que deve ser ,
Como uma benção que inunda
Os corações,
A expressão do Amor de Deus!
Amo-te MÃE!

Para todos que por aqui passam, filhos, pais e em especial ás Mães, deixo-vos rosas, para perfumarem os vossos corações, para que neles esteja sempre o perfume do amor, que mais não é que o perfume do amor de Deus!


quinta-feira, 3 de maio de 2007

O banco em frente ao liceu...

Hoje recordei-te... tinhas nome de anjo, tinhas tudo para sê-lo, mas estragaste tudo...

Recordei-te porque vi o azul dos teus olhos, nos olhos de uma criança...que de imediato me reportaram para os teus...os cabelos louros caindo aos caracóis eram também iguais aos teus, nem sei se ainda andas por cá...ou se já partiste...

Lembro-me de ti quando ainda eras o "principe das meninas", elas corriam por aqueles corredores do liceu atrás de ti, e tu nem lhes ligavas, preferias conversar comigo, enquanto elas te mandavam bilhetes de amor, e tu rias, com aquele riso inocente ... que ficou parado no tempo...e pouco a pouco foi-se perdendo, os teus olhos esses também foram perdendo a luz, e passaram a andar encobertos numa névoa, os teus ombros caidos, o olhar fixo no chão, os livros que nunca foram abertos, os cadernos que se iam esfarelando com o suor das tuas mãos...passou-se tanto tempo...as meninas esqueceram-te...e tu já não querias conversar...cruzavas comigo e dizias-me olá, sem sequer levantares os olhos do chão, eu não compreendia, ficava a olhar-te e via que estavas diferente... parece que tinhas envelhecido muitos anos...eu tinha medo de saber o que se passava, por isso ia fingindo não ver.

Até que um dia, foste tu que vieste, querias finalmente conversar...sentamo-nos no banco do passeio, em frente ao liceu...o banco continua lá...as revelações que ali fizeste...continuam lá... eu continuo a passar lá...e tu será que ainda andas por cá?
Ias dizer algo que eu não ia gostar, senti isso pela inclinação do teu olhar, e ias começar, mas recuaste...estendeste os braços, para que eu visse...e vi... o que não esperava ver, o que temia ver...os braços picados...desatei a chorar, disse-te que era horrivel o que estavas a fazer, que ias morrer , que os teus pais iam sofrer muito e tu também, afastei-me de ti, tinhas-me decepcionado... nesse momento e apesar de ser mais nova que tu, senti-me tua mãe, as lágrimas foram de mãe, tudo o que te disse, seria o que a tua mãe te teria dito...e eu tinha apenas 18 anos, pedi-te que parasses, disseste que sim, que pararias...se conseguisses...também choraste, vi-te perdido em ti próprio...

Esta conversa foi no final do ano, do último do liceu...nunca mais soube nada de ti, mas hoje ao ver os teus olhos, nos olhos daquela criança, fiquei pedindo que ela fosse tua filha e que tu
estivesses bem!

Que palavras?


Querias recordar as palavras
E eu também...
Pois não as recordo
Porque as palavras
que se gravam
que perduram
na memória do tempo
quando o tempo
perdeu a memória
Não são
as que saem da nossa boca
Mas as que brotam do coração,
E que se desenham,
Que pintam a tua vida,
Como uma tela
Que eu fiquei a contemplar
Perdida na imensidão,
Na confusão
Deste mundo que grita,
Que chora e que se agita
No frenesim
Do ser
Do Ter

Eu fiz silêncio
Em mim
E parei,
Por isso vi, senti
toquei e deixei-me tocar
Por essa tela
Que ainda hoje
continua a desfilar
Ante os meus olhos!

elsa sekeira

terça-feira, 1 de maio de 2007

Simples e natural...

Nas coisas simples e naturais é que tudo se revela,


por isso fico feliz, quando alguém que está do outro lado mundo....


Vê algo tão simples e habitual!

(by Teresinha)
E diz:

"Thinking of you..."


Ou outro alguém também num outro canto do mundo olhe a Natureza:

E diga:

"Quando olhava e fotografava o mar, pensava em ti, nessa atracção telúrica que sentes para o grande ventre, onde o milagre da vida celular acontece!"

****

Recordem-me sempre nas coisas simples, nas coisas , nas coisas naturais...pois assim sou eu...

Tão simples como um traço branco que se desenha no céu e desaparece...

Tão natural como a água...que é sempre transparente, que se evapora e se condensa, e continua sempre a ser água!