Querias recordar as palavras
E eu também...
Pois não as recordo
Porque as palavras
que se gravam
que perduram
na memória do tempo
quando o tempo
perdeu a memória
Não são
as que saem da nossa boca
Mas as que brotam do coração,
E que se desenham,
Que pintam a tua vida,
Como uma tela
Que eu fiquei a contemplar
Perdida na imensidão,
Na confusão
Deste mundo que grita,
Que chora e que se agita
No frenesim
Do ser
Do Ter
Eu fiz silêncio
Em mim
E parei,
Por isso vi, senti
toquei e deixei-me tocar
Por essa tela
Que ainda hoje
continua a desfilar
Ante os meus olhos!
elsa sekeira
7 comentários:
Querida...
Com este post deixaste-me mesmo sem palavras... é lindo o post. Faz-me recordar...repensar...
Por vezes quero palavras, mas que palavras?? Não me bastam as que brotam do coração? São essas as mais importante sem duvida, porque mesmo que o tempo perca a memoria o coração nunca o fará...
Beijinhos da tua menina que te tem no coração... e esse perdura.
Linda que "lindo" poema. Como escreves tão bem. Fazes-nos pensar e pensar é preciso.
Deixo-te muitos beijinhos suaves.
Fica bem. Fica com Deus.
Anita (amor fraternal)
Simplesmente belo.
Parabéns
Sonhador
Gosto de ler o que aqui se escreve e penso muitas vezes que gostaria de ter a arte para asssim escrever...
Já para não falar na mensagem...
Muito bonito este seu poema.
Beijocas
Olá Elsa!
Eu tb adorei ter estado aqui, agora, a ler este belo post..obrigada pela viagem que me proporciónáste:)
Um gd beijinho
Palavras soltas... que se soltam... numa harmonia característica de palavras que se envolvem, envolvendo.
Enviar um comentário