
O sol que entra por entre as janelas entreabertas
E faz brilhar as paredes pintadas a cal
Naquela casa
Memorial da minha vida,
Ao fundo o barulho da água
Que brota...
Apetece-me vasculhar
Os baús de outros tempos
E encontro as raízes da minha vida
Quando a loucura era passaporte
Para ser feliz!
Tantos anos passados
E tudo ficou ali
Intacto, guardado...
Olho os vestidos de Domingo
De um corpo que já não existe,
A manga comprida
Agora dá pelo cotovelo,
E sorrio para eles!
E o sol vai descendo
Pintando o firmamento
Na cor rosácea
E junto á cascata
Vejo o lodo emergir
Por entre as pedras
E fico quieta, parada
Sem sobressalto
A escutar a música
Das cascatas que se alinha
Num compasso binário
Sem método,
Mas onde
Repousa a minha alma!
**
Esta foi a minha participação
no jogo das 12 palavras
que podem ver AKI
7 comentários:
lindo!
bom fds
Luminoso final de semana.0o0
Muito lindo...
continua sempre assim...
Nyny.
Muito bom estar aqui outra vez com você.
Beijinhos no coração para você e ao Tiaguinho, lindo.
Uma amiga do Brasil
Bom, Elsa, e que participação!!!
O teu poema arrepiou-me, descreveste o passado de uma maneira que só está ao alcance das pessoas iluminadas... parabéns! E obrigado por tão bonita dádiva!!!
Muitos beijinhos, Elsa!!!
Gosto muito do teu poema, Elsinha!
Beijiiiinhos
Lindo poema...
Beijo querido
Enviar um comentário