Na encruzilhadaParo,
deixo-me estar um momento,
Depois outro
Mil dúvidas surgem
Mil questões se levantam...
Desenho as interrogações
Para as sentir,
Para que elas façam parte de mim
E não de um vazio
Sem rosto,
De uma sensação
Sumida no tempo.
Quero senti-las em mim,
Porque se encontrar o caminho
Também será o meu,
E não o teu ou o teu.
Deixo-me estar,
Á espera,
a resposta virá,
Num tempo preciso e
Precioso,
Num tempo...em que o
Tempo não foi perdido,
Mas ganho...
elsa sekeira
16 comentários:
=)
lindo!!!
bjinhux
è mesmo para pensar....
Beijos
Paulo
É assim mesmo linda!!!
Só nós próprios podemos responder bem às nossas interrogações! Os outros poderão ajudar mas nunca podem dar a resposta por nós!
Mil beijinhos!
Fica bem!!!
Nada com um dia atrás do outro, minha amiga, e com a ajuda Divina, tudo se explica s eu tempo.
Cara Elsa,
Acho que este tema aqui mostra o quanto a humanidade vive se interrogando. Interessante que o ponto de interrogação começa de cima para baixo, ou seja, é uma pergunta introspectiva, como a própria poesia apontou no título "Interrogo-me". Opa! O eu-lírico interroga em uma encruzilhada, aparentemente sem pressa alguma. Esse ato é uma experiência existencial, porque ele precisa "desenhar" para sentir. Atenção para o verbo: desenhar, dar sinal, sinalizar, disegnare, do latim, de signum. Isso é que arte! Sente-se por meio de signos, para que façam parte da própria existência humana. Sentir é tudo, mas não ao modo hedonista e imediatista, tão em voga em nossos dias, onde se sente só pelo prazer instantâneo. Antes, teu sentir deve ser um ascetismo da espera, valorizando a qualidade do tempo mais do que o próprio tempo. É kairós e não chronos, isto é, o tempo exato, qualitativo, não o tempo contado, quantitativo. Só assim é possível ganhar, com reticências, é claro!
Aplausos para este poema!!!
P.S.: Gostei de ver uma foto de um lugar do Brasil no teu blog.
Está muito bem conseguido, aliás, como é hábito. Acho até que vou deixar de dizer quando está bom e me toca. Aviso só quando for ao contrário, porque isso será digno de notícia, será verdadeiramente uma novidade.
Estou a brincar. Claro que não vou fazer isso, porque, se o fizesse, ficaria sem a possibilidade de comentar neste teu/nosso cantinho.
Gostei da sequência de textos. Primeiro caminha-se e depois descobre-se que parar de vez em quando não é prova de desistência ou fraqueza. Parar e responder às nossas inquietações é o necessário para se saber para onde se vai. E não vale a pena caminhar se não se sabe para onde.
Beijinhos.
Boa semana.
As interrogações fazem parte da vida. Só que para muitas nunca encontramos as respostas, por mais que possamos procurar.
Fica bem.
Felicidades.
Um beijinho para ti.
Manuel
Ah... muchas gracias por visitar mi blog familiar, Elsita.
Tu blog es un encanto, lleno de poesía :)
pois é, se todos os caminhos fossem rectilíneos era uma maravilha ( e se calar uma chatice. Nas encruzilhadas é que a porca torce o rabo. Até porque nem sempre a inspiração chega e a gente tem de arriscar
Gostei do poema
Um beijo
Os teus dons sao bem postos à disposição do Senhor.
Este teu poema é lindo, muito bem composto do principio ao fim!!
Cada um de nós temos as nossas interrogaçoes mas procurando bem dentro de nós e esperando pelo tempo todas tem resposta!
Muito Bonito!
Paz e Bem
Ola Elsa, gostei do poema, a vida e uma interrogaçao, os sonhos sao o desenho de nuvens que insistem em acompanhar os nossos sonhos a noite no jardim dos pensamentos. Agradeço a tua visita,
Deixo-te um bjinho para ti, em especial e para o Tiago,
Papoila Sonhadora,
Deixo-me a estar, a espera e ela virá, com certeza virá>
Lindo! Espero a tua visita no meu colorido e novo cantinho!
beijos
Oi lindinha, mais um lindo texto. Até agora ainda não encontrei nenhum que não gostasse.
Muitos beijinhos e uma óptima semana que agora vai começar.
Anita (amor fraternal)
Los interrogantes son elk comienzo de la sabiduría. Responderlos con acierto es lo que importa.
Un fortísimo abrazo.
Eu também estou aqui...
adoro-te Beijinho da Flor
Eu também estou aqui...
adoro-te Beijinho da Flor
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