domingo, 21 de janeiro de 2007

O que mantém um casal...


Um famoso professor encontrou-se com um grupo de jovens que falavam contra o casamento.
Os rapazes argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga em vez de se submeter a triste monotonia do matrimonio. O mestre disse que respeitava sua opinião mas contou-lhes o seguinte:

Os meus pais viveram 55 anos casados. Certa manhã a minha mãe descia as escadas para preparar o pequeno almoço para o meu pai e sofreu um enfarto.
Caiu. Meu pai correu até ela, a levantou como pôde e quase se arrastando levou-a até ao carro. Sem respeitar o transito, conduziu a toda velocidade até ao hospital. Quando chegou, infelizmente ela já havia falecido.
Durante o enterro, o meu pai não falou, ficava olhando para o nada. Quase não chorou.Eu e meus irmãos reunimo-nos com ele, num ambiente de dor e nostalgia recordamos momentos engraçados. Ele pediu ao meu irmão que é teólogo que lhe explicasse, onde minha mãe estava naquele momento. Meu irmão disse que naquele momento, minha mãe repousava e que ali ficaria até que Jesus retornasse.
Falou da volta de Jesus e da manhã da Ressurreição quando veremos a mãe novamente.
O meu pai ouviu atentamente.De repente pediu-lhe - “levem-me ao cemitério".Mas pai - respondemos - São 11 da noite! Não podemos ir ao cemitério agora!" Aí ele ergueu a voz e com o olhar vidrado disse: - Por favor, não discutam com um homem que acaba de perder aquela que foi sua esposa por 55 anos".
Houve um momento de respeitoso silêncio. Não discutimos mais. Fomos ao cemitério, pedimos permissão ao zelador, com uma lanterna encontramos a lapide. Meu pai a acariciou, chorou e disse-nos a nós filhos que o viamos comovidos:

-“Foram 55 bons anos... sabem? Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem ideia do que é compartilhar a vida com uma mulher assim".

Fez uma pausa e enxugou as lágrimas. -”Ela e eu estivemos juntos naquela crise. Mudei de emprego" continuou
- “Recompramos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade”.
-”Compartilhamos a alegria de ver os nossos filhos terminarem suas carreiras, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam, oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da
dor, nos abraçamos em cada Natal, e perdoamos nossos erros...
- Filhos, agora ela se foi e estou contente, sabem por que?, porque ela se foi antes de mim, não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Serei eu quem vai passar por isso, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim...

Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Abraçamos o meu pai e nessa altura era ele que nos consolava:-”Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa; este foi um bom dia".Naquela noite entendi o que é o verdadeiro amor. Muito além do romantismo, sem muito a ver com o erotismo, mas bem se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas.
Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar. Esse tipo de amor era algo que não conheciam.

Obrigado meus amigos e amigas por tomarem esses breves minutos e ler esta mensagem. Espero que o seu conteúdo lhes mostre um pouco do melhor da vida.
Que Deus te abençoe e te guarde, e te dê a benção de viver o verdadeiro amor.
(Tenho o power point, eu envio, deixem o mail!)

16 comentários:

Andreia disse...

Muito bonito e emocionante!

Uma boa semana!

Danilo disse...

Já está aparecendo um link para essa sua matéria na seção "Novidades em outros blogs" do blog Família de Nazaré (http://familianazare.blogspot.com).

Todos os blogs inseridos no Guia de Blogs Católicos já estão cadastrados para serem atualizados automaticamente. Dê uma olhada nessa seção.

Polarito disse...

Muito bonito... Impressionante... P.f. envia para peter78@sapo.pt

Anónimo disse...

Una historia que muy poca gente puede comprender. Yo llevo 39 años casada y muchas veces pienso que sería de mi si mi marido me faltara y viceversa.El vacio debe ser muy grande.
Un abrazo
Nerim

Anónimo disse...

Olá amiga, bom dia. Já conhecia esta mensagem e na altura que a li fiquei demais emocionada pois também eu quero esse amor no meu casamento. Já passaram 22 anos de casada e quero continuar cultivando o amor, o respeito, o romântismo ao longo de muitos mais anos de casada. Que esta mensagem sirva para abrir os olhos de muitos.
Obrigada por teres passado lá no meu blog, Amor Fraternal. Espero desta vez conseguir deixar o comentário pois das outras vezes não o consegui.
Muitos beijinhos
Anita

Anónimo disse...

Mais uma extraordinária lição de vida, Elsa...

Agradeço-lhe, uma vez mais.

Boa semana.

Anónimo disse...

Emotivo quanto baste

Teresa Calcao disse...

Uma historia que se vai tornando cada vez menos real com as novas geracoes........Infelizmente!!!!!
beijinhos

Anónimo disse...

é lindo
mas porque é que no dia à dia, isto fica esquecido...
é difícil encontrar a alma gémea...
bjs

Anónimo disse...

Nunca se esqueçam que quem mais sofre nas separações são os filhos. Tirando casos de violência, lutem pelo casamento.

Anónimo disse...

Os tempos são diferentes hoje, mas acho que certas coisas não deveriam de mudar, assim como essa história de verdadeiro amor, carinho,cumpliciddade,amizade.
Uma excelente lição :)

bj**

Recursos para tu blog - Ferip - disse...

El Amor nunca deja de ser!
El de Dios: su plan es bueno....No es bueno que el hombre (ni la mujer) estén solos...le haré ayuda idónea...Y vió Dios que era bueno":


Es bueno: es una idea divina.
:)

Anónimo disse...

Sem comentários! Emocionante e verdadeiro.
Marlenemaravilha@yahoo.com.br
abraços

Andreia disse...

que bonita historia!!
gostei mto, mas uma boa licção de Amor e tudo o resto que se possa partilhar com a outra pessoa!!!!
Bigada por esta partilha, se puderes mandar pa o mail agradeço!!
Bom continuação do trabalho no blog.
Jinhos

Miudaaa disse...

não tenho palavras. apenas um nózito na garganta.

um beijo imensooo :)

Anónimo disse...

não sei que dizer, apenas me limito a juntar-me á miuda porque tenho um nó na garganta de emoção

bjs