domingo, 24 de outubro de 2010

Fim de semana missionário!

Domingo... Envio de Catequistas...

Celebramos hoje no Retaxo, o Dia Mundial Missionário, com o Envio das catequistas, na Eucaristia presidida pelo Padre José Tavares, missionário Comboniano que após uma semana em missão na vila de Alcains, nos presenteou com a sua amizade e presença!

Da cerimónia de envio fez parte, o compromisso solene das catequistas, seguida da Oração do Catequista. No Ofertório foram apresentados alguns símbolos desse caminho que mais uma vez começamos agora a trilhar!

No final, o Envio, foi feitio entregando a cada catequista uma caixa de fósforos, devidamente identificada com o seu nome, contendo dentro SAL e 10 FÓSFOROS (tantos quantos os anos de catequese), por fora de um lado - "Vós sois a luz do mundo" e do outro o tema do Plano Pastoral deste ano na nossa Diocese - "Igreja Diocesana que dizes de ti mesma? ". Para que assim, através do testemunho das suas vidas sejam "sal da terra" e "luz do mundo"!

Foram momentos belos os que vivemos por cá!


Sábado -  Jornada Missionária Diocesana...



Uma Diocese com rosto missionário
A vila de Alcains acolheu a 2ª Jornada Missionária Diocesana, dia 23 de Outubro. Com o sol a brilhar, começaram a chegar ao Seminário de S. José, muitas centenas de pessoas, vindas das mais diversas partes da Diocese. A alegria, o colorido e a animação eram a tónica mais comum. Mais de 300 Crianças e Adolescentes, acompanhados pelos catequistas, mais de uma centena de Jovens de vários grupos paroquiais ou ligados a movimentos, quase 100 Escuteiros, com os seus Chefes e muito perto de 200 Adultos, responderam ao desafio do Secretariado Diocesano das Missões. Participaram ainda cerca de 20 Sacerdotes e outras tantas Religiosas.
A Paróquia de Alcains e o Agrupamento das Escolas, ao longo da semana preparam-se para a realidade missionária da Igreja e contaram com a presença e o testemunho do P. José Tavares, missionário comboniano.
Missão: Comunhão e partilha
Foi uma pequena multidão que, durante a manhã, em separado, trabalhou o tema comum: “Missão: Comunhão e Partilha”. Os mais novos, animaram 5 grupos, representando os 5 Continentes e os 5 Arciprestados, desenvolveram palavras-chave da missão e descobriram a vida e obra de alguns Santos que se notabilizaram pela sua acção missionária.


O CNE, levantou o “Acampamento da Missão” e, por secções, descobriu que a Boa Nova do Evangelho deve atingir a todos, de norte a sul,de este a oeste, tendo sempre Jesus Cristo como bússola que a todos guia e conduz. Os Jovens, animados pelo P. Rui Rodrigues, acolheram o testemunho de um sacerdote e de uma leiga missionária. Os adultos, por sua vez, fizeram uma experiência de oração intensa, animada pela irmã Rosária, do Secretariado da CIRP, sob o tema “reaviva o dom que está em ti” e reflectiram com D. Augusto César, bispo emérito desta Diocese, sobre a Carta dos Bispos: “Para um rosto missionário da Igreja, em Portugal”.
De destacar, nesta reflexão pessoal, testemunhal e doutrinal, alguns dos pontos apresentados: a dimensão diocesana da Jornada; a missão, como chamamento e resposta; a família, como berço e espaço missionário; os desafios para a missão e as contra-correntes dos falsos valores ou dos valores relativos; a necessidade de sair para a ‘praça pública e dar testemunho’ ao jeito de Jesus: “como Eu fiz fazei vós também”; descobrir a vontade de Deus e ser-lhe fiel; viver o zelo missionário, pois ser Igreja de Jesus Cristo é ser n’Ele e com Ele, fecundada pela acção do Espírito.
Dois Bispos: a mesma missão
D. César adiantou ainda, citando o Documento dos Bispos, que “a missão não pode ser apenas o ponto conclusivo dos programas pastorais, mas o horizonte permanente, a alma de toda a programação e de todos os itinerários de formação cristã”. Referiu ainda que a verdadeira metodologia da missão se faz a partir de Cristo, com Cristo e como Cristo que, no dizer de Bento XVI, “está no âmago da Igreja, deve corresponsabilizar todos os membros, (…) pois, comunhão e missão estão profundamente ligadas entre si”. Falou ainda da formação dum laicado consciente e generoso que fermenta a fé e abre caminhos e registou o crescente aumento de grupos de leigos voluntários para a missão. Terminou, apelando ao testemunho de vida, dizendo que “quem não vive, não testemunha; e quem não testemunha, não atrai nem convence”, citando, para tal, as palavras de Paulo VI: “o mundo de hoje acredita mais nas testemunhas do que nos mestres, a menos que os mestres sejam testemunhas”, traduzindo-as deste modo: “ser santo é o melhor modo de evangelizar ou de fazer missão!”

Enquanto tal acontecia, D. Antonino Dias, fazia a “sua visita pastoral” ao CNE, aos Jovens, aos Adolescentes e Crianças que, vivendo a sua realidade e trazendo a universalidade da missão a todos os continentes e povos, viviam com entusiasmo, esta experiência de reflexão, na comunhão e partilha. Por fim, dirigiu-se aos adultos, mostrando a sua alegria e entusiasmo por ver tantos reunidos com o mesmo
objectivo: a Missão. Lançou desafios de participação, de compromisso, de dinâmicas missionárias para toda a Diocese, nos seus diversos membros e sectores. Realçou a importância do encontro inter-gerações e a forma interessada e comprometida com que todos responderam ao apelo feito e agora concretizado de várias formas e respostas.
“Ide pelas ruas…”
Refeitas as forças, no início da tarde, os mais novos foram enviados em missão e, nas ruas de Alcains, foram chamados a partilhar tarefas e a fazer comunhão. Os jovens, tiveram o testemunho do Nuno, seminarista da Diocese e agarraram as propostas do Secretariado da Juventude e Vocações. Já os Escuteiros, em jeito de testemunho, encenaram um pequeno texto “Evangelizar é compromisso de todos”, enquanto que os Adultos acolheram as vivências de dois missionários.
À hora marcada, dos diversos cantos e actividades, todos se dirigiram para o Largo de Santo António, onde predomina a Imagem da Virgem Maria. Como os rios a correr para o mar, de ruas e vielas, vinha gente, cantando e acenando com as cores referentes a cada continente. Cada grupo de Crianças e adolescentes trazia uma dezena do terço. Entre cantos e oração foi-se formando o grande “Terço Missionário” onde, em cada conta, havia nomes, frases, pedidos, terras, querendo, deste modo, significar cada um dos presentes, a Diocese e toda a humanidade.
Traçar a meta, fazer caminho, sinais de comunhão
Deste largo, tornado o confluir dos povos e continentes, com a Cruz à frente, os estandartes do CNE, os quadros dos padroeiros das Missões, o Compromisso Missionário das Crianças, fez-se uma caminhada para a Igreja Matriz, à qual presidia o Bispo Diocesano. Uma vez chegados à Igreja, pequena para a ocasião, deu-se início à Eucaristia, o grande momento de comunhão e partilha e de envio para a Missão. A comunidade paroquial de Alcains assumiu a animação de toda a celebração.
A partir da vivência da Jornada e da liturgia da palavra, D. Antonino reafirmou a dimensão missionária da Igreja, enalteceu a presença de muita gente nova e desafiou toda a assembleia a “combater o bom combate, a guardar a fé”, testemunhando-a.
A humildade, o abrir-se aos apelos de Deus, gera olhar e coração novos para o encontro, a partilha e a comunhão, pois “a construção da comunhão eclesial é a chave da missão”.
Rumo à 3ª Jornada Missionária
No final, depois de agradecer à paróquia de Alcains e seus serviços, aos presentes, aos párocos e aos secretariados, aos grupos de jovens e à Junta Regional do CNE, o director do Secretariado das Missões anunciou que a 3ª Jornada Missionária Diocesana se realizará na Vila de Nisa, a 22 de Outubro de 2011.
“Ide em paz!”, fez o envio para as realidades quotidianas. A missão continua. O envio está feito; o jeito de o viver tem mestre e modelo: “como Eu fiz fazei vós também!”. Deste modo, com audácia, constância e garra poderemos dar “um rosto missionário à Igreja, em Portugal”, de modo particular, à nossa Diocese de Portalegre-Castelo Branco.
P. Agostinho Sousa
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